Já viram por aí a hashtag #mioutestou?
Partindo desse princípio, todos os gatos devem ser testados, pois a FeLV não tem cara. Muitas vezes, o portador convive com a doença por bastante tempo sem levantar suspeitas. O teste é rápido e pode ser realizado pelo profissional veterinário de sua confiança durante o procedimento de consulta.
Um felino FeLV positivo, mesmo estável, deve receber atenção especial em uma série de fatores; nutrição, suplementação, vermífugos, vacinas em dia, exames e consultas de rotina. A restrição no convívio com outros gatos é fundamental. Por isso, testar a todos os animais de um lar é de extrema importância!
Vamos agora desmistificar algumas dúvidas frequentes que normalmente as pessoas têm:
– A FeLV só é transmitida entre gatos, não oferece risco à cães ou a nós.
– A transmissão ocorre através do contato de gatos saudáveis com saliva, fezes, leite ou urina de gatos infectados. Importante saber que esses fluidos corporais são ALTAMENTE contaminantes.
– Tem vacina contra FeLV, não deixem de vacinar! É a quíntupla felina, que deve ser realizada sempre por um médico veterinário.
– Lugar de gato é dentro de casa! E a casa deve ser cercada ou telada para que o bichano não saia e corra o risco de adquirir a doença.
Quando o gato começa a apresentar sinais de que pode ter a doença ? Normalmente o que ocorre é perda de apetite, anemia, dificuldade em respirar, perda de peso, febre, apatia, entre outras alterações. Ao perceber os mais discretos destes sinais, seu mascote deve ser levado a uma consulta com o médico veterinário o quanto antes.
No geral, a expectativa de vida do paciente FeLV positivo realmente não é alta. Porém, novas propostas terapêuticas vêm surgindo. Há muita gente fazendo pesquisas com ótimos resultados e temos que manter o nosso foco de salvar vidas. A leucemia viral felina não é uma causa perdida. Todas as vidas importam e podem ser bem vividas, quando bem assistidas.
M.V. Evelyn Ribeiro Roza
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